Meu vizinho
de mesa no trabalho é nascido no País de Gales. Para quem não sabe o Reino
Unido é composto por 4 paises (Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e Pais de
Gales, agora você compreende o porquê de se chamar Reino Unido?) – cultura inútil,
mas conveniente para eu introduzir o texto.
Este
sujeito, um cara com seus quarenta e poucos anos, boa praça, é o responsável por
desenvolver os produtos (hardware e softwares) fabricados pela empresa. Ele
possui um papel importante, pois ajuda o centro de desenvolvimento a melhorar
os produtos, tecnologias, defeitos, etc.
Já fizemos vários
encontros sociais, e ele ainda possui duas filhas de idades próximas da
Carolina.
Então nos
encontramos com certa freqüência.
Um desses
novos produtos é um sensor wireless
que é instalado em maquinas rotativas (como motores, redutores), sendo capaz de
verificar a condição das partes girantes dessa máquina, principalmente os
rolamentos.
Então se
instala o dispositivo e ele envia os sinais da máquina a qualquer computador,
fornecendo dados da condição da mesma (OK, para falhar, etc.).
A
tecnologia não é nova, entretanto, fizeram modificações para torná-la mais
barata e viável para as empresas
Num desses
testes, ele testava diversos sensores simultaneamente. O teste consistia em
espalhar diversos sensores ao redor da empresa e verificar o comportamento de
coleta de dados e funcionamento.
Para minha surpresa,
para facilitar a identificação visual e rastreamento, um dos sensores tinha o
nome de Bernardo, e ironicamente, foi o único que operou com certa
instabilidade e não atendeu os requisitos técnicos. Eu dei risada...