Por que "A Família do Futuro"?

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Singapore
O nome do Blog surgiu de uma brincadeira, pois é muito curioso pensar que estaremos fisicamente onze horas à frente de nossa terra natal. Em Singapore, teoricamente, tudo ocorre primeiro que no Brasil. Aqui tentaremos ser cronistas de nós mesmos, interpretando o mundo à nossa volta em palavras simples e diretas. Mostraremos as aventuras de Marco, Ro, Carol, Bernardo, Beatriz e Eduardo em terras distantes. Rev3: Durante o tempo de existência desse blog, esta introdução foi alterada 2 vezes por incremento de novos integrantes.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Austrália - Trabalho e diversão.

Minha semana na Austrália foi muito corrida. Chegamos no domingo pela hora do almoço e logo na segunda feira já tinha compromisso marcado.
O vôo de Singapura até Melbourne saiu na hora marcada e depois de quase 7 horas voando, aterrisamos sem nenhum problema.
Em vez de seguirmos para um hotel, fomos diretamente para a casa dos nossos anfitriões, Paulo e Diana.
O casal também esta na mesma situação que a nossa. Sairiam do Brasil no ano passado para mostrar a competência brasileira para este lado do planeta;
Entretanto, Paulo e Diana já estão há um pouco mais de tempo - 6 meses. Inclusive já estão habituados à comida, já se viram bem na direção e trânsito de Melbourne, e, diga-se de passagem, o inglês deles esta muito bom.

Nós ficamos (alugamos) na casa deles toda a semana e fomos muito bem recebidos. Somos muito gratos a ambos e agora os aguardamos por aqui em Singapura.

Como estava dizendo, a semana foi corrida. Foi a minha primeira viagem de negócios. A Austrália é um importante país na região, com forte potencial de ser o país com maior faturamento de vendas. E, creio que posso contribuir com um quinquilhão disso tudo.

A semana começava cedo e voltava para casa sempre depois das 18h. Geralmente somente com tempo de jantar alguma coisa, jogar um pouco de conversa fora e já ir para a cama.

Enquanto ficava no trabalho, a Ro, a Carol e o Beco ficavam batendo perna com a Diana. Foram conhecer o zoológico, aquário, a praia e vários parques da cidade.
Quando a semana de trabalho acabou, somente tínhamos o sábado para aproveitar.
Paulo e Diana sugeriram irmos a um passeio a cerca de 250 km de Melbourne, num local chamado "12 Apóstolos".
Os 12 Apostles são uma formação rochosa à beira mar. São como falésias esculpidas dia e noite pelas marés e ondas do Pacífico.
A erosão fez com que se "desprendesse" das falésias enormes pontas de pedra. Essas pontas, há anos atrás, foram denominadas de 12 apóstolos, pois supostamente eram 12 espalhadas ao longo da costa.
Segundo os guias da cidade, a ação do mar nas pedras, faz com que a cada ano, a água avance na terra de 5 a 15 cm.
Portanto, segundo as nossas contas, se daqui há 100 anos a gente pudesse voltar lá para ver, talvez não veríamos mais nada do que vimos na semana passada. A já gente já viu e garantiu as imagens nas nossas cabeças. Se vocês não correrem lá para ver também, vão ficar a ver navios - literalmente...

O lugar realmente é espetacular. Pena que o tempo não colaborou muito., mas conseguimos tirar muitas fotos.

O primeiro passo, saindo de Melbourne, é seguir pela Rodovia M1, sentido Sul, com destino à Port Campbell.
Port Campbell é uma metrópole muita gigante. Com seus cerca de 6 mil habitantes, vive do turismo. É nessa grande cidade que encontra-se o parque.
As fotos abaixo foram tiradas logo que adentramos a área metropolitana. Nelas vemos a molecada da cidade praticando, talvez, o esporte número dos Australianos - o Surfe.
Um friiiiiio desgraçado e a molecada (não mais que 10 anos), todos na água e remando em suas pranchas.



Depois de passar pelo centro da grande cidade de Port Campbell, fomos na direção Norte, para conhecer o parque.

E que lugar fantástico. Realmente digno de se ver.

 Num dos mirantes do parque: Junto conosco, à esquerda, Paulo e Diana.


O parque nada mais é do que uma grande estrutura montada para você estacionar o carro, e sair percorrendo trilhas muito bem pavimentadas e sinalizadas, que dá acesso a mirantes estrategicamente localizados para se vislumbrar a paisagem.
É necessário reconhecer a organização do parque. Postos de informação, material didático em abundância, pessoal capacitado e muito atencioso.
Como o parque é ao longo da costa, você tem que fazê-lo todo de carro. Então vai parando nos estacionamentos. Muitos utilizam ônibus de excursão. Aí você vê como o turismo é importante para qualquer cidade do planeta. Encontramos gente do mundo todo: Japão, Estados Unidos, Itália, Britânicos, Indianos, Chineses e Brasileiros também.


 Aqui vemos uma das trilhas (bem curtas, não mais que 800 m) do parque.


O dia estava bem nublado. A previsão do dia era de chuvas esparsas. Várias vezes fomos pegos por ela. Mas ela sempre vinha e logo passava. Nas fotos abaixo conseguimos ver a chuva chegando do alto-mar, vindo em nossa direção.





Na foto acima já da para ver a chuva nas pedras, e na debaixo, percebe-se ela como uma neblina. Essa pancada nos pegou em cheio. Tivemos que sair correndo para o carro. A Carol se divertiu nesse momento, pois foi uma correria só.

Depois de muito tempo sentindo muito calor em Singapura, nesse lugar sentimos frio. Havíamos esquecido o que era vestir blusas. Além da chuva, o lugar é propício a muito vento gelado. A Rosangela teve que usar uma blusa emprestada da Diana.




 Nessa foto de cima, já conseguimos ver gotas de água na lente da câmera.

Não saciados apenas com fotografias, optamos por algo inédito. Eu, Ro e Carol deixamos o Beco com Diana e Paulo, e fomos fazer um passeio nada convencional.
Deu um pouco de frio na barriga, doeu um pouco no bolso, mas, como não sabemos se estaremos aqui daqui 100 anos, fechamos os olhos e seguimos em frente.


Na foto de cima conseguimos ver a aeromoça, já pronta para decolar. Ao lado dela viajou o capitão Procópio, que também servia de guia quando a aeronave estava lá em cima.
O helicóptero cabia no máximo 4 pessoas. Sendo 1 piloto, 1 aeromoça e dois passageiros no banco de trás.

A Carol ficou com um pouco de medo no começo, percebia-se que ela estava um pouco estressada, mas depois relaxou. Chegou até a dormir na volta final do passeio.



O passeio foi muito rápido. Ele faz um circuito que acompanha a orla marítima do parque, possibilitando ter uma imagem do alto das formações rochosas e das erosões que o mar realizou.
Nesse vai e volta, tudo não demora mais do 20 minutos.
Quanto voltamos, o pessoal da base (Paulo e Diana) já estavam nos esperando para nos receber em solo, já com Bernardo no colo.



Definitivamente, um grande passeio inesquecível. Até gravei o vídeo da aventura aérea, disponível abaixo para assistir, se tiver um pouco de saco (duração aproximada de 1 minuto).



Música: Midnight Oil - One Country
Por que essa Música: Talvez seja uma das bandas da Austrália que eu mais goste, nem tanto pela qualidade, mas pelas canções que acompanhou boa parte da minha adolescência.
Esta música não é conhecida, muito menos tocou nas rádios tupiniquins, mas ela vai num crescente, até juntar vários vozes no final, bem ao estilo que gosto de ouvir.
O nome da canção é bem sugestivo, pois "One Country" na minha interpretação, significa um país forte, cujo povo tem orgulho de viver lá, com sangue multicultural e pacífico. Creio que um exemplo a ser seguido.

Um comentário:

  1. Hey Brothers and Sisters. Maybe Australia is some kind of place like Brazil, big, South Hemisphere, people like sports there, but one thing is different there: Australia has come out on top. Everybody knows that English speaking countries are well off, the question is: why? I'm totally hopeless about our country. I do hope you guys make the best out of your time in the Pacific. Peace.

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