Texto breve, mas que retrata uma constatação.
Hoje fui abastecer o carro. Pedi ao frentista que completasse o tanque e sai para pagar a conta no caixa, que fica dentro da loja de conveniência do posto de gasolina.
Hoje fui abastecer o carro. Pedi ao frentista que completasse o tanque e sai para pagar a conta no caixa, que fica dentro da loja de conveniência do posto de gasolina.
Enquanto
ele enchia o tanque, o que demorou alguns poucos minutos, ainda aproveitei para
comprar baguetes para levar para casa.
Paguei a
conta e voltei caminhando calmamente ao carro.
Foi então
que me ocorreu um estalo mental:
Em questão
de poucos minutos eu saí do carro, deixei as chaves no contato, com a porta
levemente aberta. Óculos escuros, celular Iphone no banco do passageiro e a
mala com computador no banco de trás.
Tudo a
vista. luz do dia e sem o famoso “insulfilm nos vidros da automóvel.
O estalo
não foi por ter sido descuidado. Foi mais em perceber como já criei um novo “estado
de espírito”.
Se a
palavra Paradigma significa modelo, padrão, algo que vai servir de modelo ou
exemplo a ser seguido em determinada situação, posso dizer que estou criando
uma nova para mim.
Um novo
patamar de segurança e conforto pessoal. Uma sensação de bem-estar e de
qualidade de vida. E mesmo com tudo isso fico preocupado. Um dia almejamos
voltar para a terrinha. Voltando, como será que administraremos esse novo
paradigma? Como será a (re) adaptação?
Deu-me pena
em pensar que terei que retomar tais sensações e que, talvez, perderemos esse novo nível
de “conforto mental”.
Triste, mas
realidade, não?
You have two options...Should I stay of should I go?
ResponderExcluirQuando voltar venha para a "Ilha" Granja Olga em Sorocaba, não vai sentir muita diferença de Cingapura.
ResponderExcluirAbraços